Para tal, foram convidadas Margarida Gaspar de Matos (Universidade de Lisboa / ISAMB) e Graça Andrade (RESAPES) que conversaram com os membros do ORSIES, partilhando os seus conhecimentos e opiniões. Resumidamente:
- A relação dos portugueses com a escola não é “brihante” pelo que existe cada vez mais uma falta de motivação na aprendizagem;
- A pandemia restringiu os consumos de forma generalizada e com o tempo, aumentou o nervosismo, a desesperança, a exaustão e a ansiedade;
- Os jovens dizem-se fartos dos écrans, mas “nada” se faz sem eles;
- Estabeleceram-se diversas formas de prevenção e apoio nas instituições de ensino superior.
Com a pandemia, o estigma da saúde mental diluiu-se e passou para a ribalta, permitindo que aumentassem os pedidos de apoio psicológico ao existir um maior conhecimento dos sintomas e uma maior sensibilização sobre o tema da saúde (e não doença) mental.
Por outro lado, há que rentabilizar os recursos para uma melhor resposta através da criação de espaços para a partilha de Boas Prática, como é o caso da RESAPES e do ORSIES.
Com a clara noção de que o tema não se esgota e que existem muitas contradições nas próprias necessidades e preocupações, fica a ideia de que os estudantes têm que ser ouvidos e chamados à participação das atividades/programas concebidos para os apoiar a nível psicológico.